Diretoria, Comitê Executivo e Constituição

Presidente

Sidney Chalhoub

Sidney Chalhoub é professor de história e de estudos africanos e afro-americanos na Harvard University. Antes de ir para Harvard, lecionou na UNICAMP por trinta anos. Publicou três livros sobre a história social do Rio de Janeiro: Trabalho, lar e botequim (1986), sobre a cultura da classe trabalhadora no início do século XX; Visões da liberdade (1990), sobre as últimas décadas da escravidão; e Cidade febril (1996), sobre cortiços e epidemias na segunda metade do século XIX. Também publicou Machado de Assis, historiador (2003), sobre a literatura e as idéias políticas de Machado de Assis. Seu último livro individual é A força da escravidão (2012), sobre a escravidão ilegal e a precariedade da liberdade no Brasil do século XIX. Sidney Chalhoub supervisionou 30 teses de doutorado concluídas, 23 dissertacões de mestrado e 29 TCCs e tem muito orgulho de seus ex-alunos. A grande maioria dos que concluíram o doutorado sob sua supervisão agora são professores de universidades públicas em todas as regiões do Brasil.

Vice-Presidente

Erika Robb Larkins

A Dr.ª Erika Robb Larkins é Diretora do Behner Stiefel Center for Brazilian Studies e Professora Associada de Antropologia e Sociologia na San Diego State University. Recebeu seu doutorado em Antropologia Cultural da University of Wisconsin, Madison e também possui mestrado em Estudos Latino-Americanos pela University of Chicago. Suas pesquisas e ensino se concentram na violência e desigualdade em ambientes urbanos. Seu primeiro livro, The Spectacular Favela: Violence in Modern Brazil (U. California Press, 2015), explora a economia política da violência espetacular em uma das favelas mais famosas do Rio. Larkins está concluindo um segundo livro sobre como o setor de segurança privada no Brasil molda o espaço urbano. Atualmente, faz parte do conselho da Society for Latin American and Caribbean Anthropology (SLACA). Em junho de 2020, ela co-ministrará um seminário de verão do National Endowment for the Humanities para professores universitários, intitulado “Marginal Spaces, Race, and Modernity in Brazil “.

President Anterior

Marcelo Paixão

Marcelo Paixão é Professor Associado da University of Texas em Austin. Ele trabalha no African and African Diaspora Studies Department  (AADS) e no Teresa Lozano Long Institute of Latin American Studies  (LLILAS). Anteriormente, entre 1999 e 2015, foi professor do Instituto Econômico daUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, é membro do Brazil Center vinculado ao LLILAS na UT Austin. Seu campo de pesquisa está focado na dinâmica da desigualdade étnica e racial no Brasil. Inclui análises baseadas em indicadores demográficos e estudos sobre desenvolvimento e políticas públicas. Formou-se em Economia pela UFRJ e fez doutorado em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Entre 2012 e 2013, foi professor visitante na Universidade de Princeton, onde trabalhou no Project Ethnicity and Race in Latin America (PERLA), coordenado pelo professor Edward Telles. Publicou vários artigos e livros sobre relações raciais e desigualdade racial no Brasil. Alguns dos mais importantes são: Desenvolvimento Humano e Relações Raciais; as duas edições do Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil (Ed. Garamond, em 2008 e 2011); e A Lenda da Modernidade Encantada: por uma crítica ao pensamento social brasileiro sobre relações raciais e projeto de Estado-Nação (Ed CRV, 2014). Mais recentemente, em 2016, lançou o livro “500 años de soledad: estudios sobre las desigualdades raciales en Brasil”, editado pela Universidad Nacional de Colombia.

Comitê Executivo 2022-2024

Rebecca Atencio

Rebecca Atencio é Professora Associada de Português e Estudos de Gênero e Sexualidade na Tulane University, onde ensina desde 2009, após três anos na University of North Carolina em Charlotte. Embora treinada como estudiosa de literatura, seus interesses de pesquisa e ensino são profundamente interdisciplinares, o que se reflete em seu livro, Memory’s Turn: Reckoning with Dictatorship in Brazil publicado na Critical Human Rights Series da University of Wisconsin Press (2014) e no em seu projeto atual de livros sobre feminismos brasileiros. Em Tulane, é membro do corpo docente do Roger Thayer Stone Center For Latin American Studies e atualmente dirige o programa de Estudos de Gênero e Sexualidade. A partir de 2019, também se tornou editora da revista acadêmica interdisciplinar Luso-Brazilian Review.

Amy Chazkel

Amy Chazkel é Professora Associada de História e ocupa a Cadeira Bernard Hirschhorn de Estudos Urbanos na Universidade de Columbia. Tanto como membro do corpo docente de História da City University of New York por dezessete anos e agora em Columbia, estive ativamente envolvida em pesquisa, ensino e construção de programas institucionais relacionados à minha bolsa de estudos sobre história brasileira. Embora a cidade do Rio de Janeiro tenha sido o foco de grande parte do meu trabalho, realizei pesquisas em várias partes do Brasil e lecionei na Universidade Federal de Santa Catarina como professora visitante. Meu livro, Laws of Chance: Brazil’s Clandestine Lottery and the Making of Modern Public Life in Brazil (Duke University Press, 2011), um estudo sobre pequenos crimes e cultura urbana no Brasil dos séculos XIX e XX, foi publicado no Brasil como Leis da sorte: O jogo do bicho e a construção da vida pública urbana (Editora da Unicamp, 2014). Outras publicações incluem artigos sobre a história das instituições penais e do jogo ilícito no Brasil moderno, a privatização da propriedade comum em perspectiva global, o toque de recolher do Rio no século XIX, uma coletânea de ensaios sobre museus policiais na América Latina e uma antologia coeditada de fontes primárias desde as origens do Rio até os dias atuais. Sou co-editora de uma edição recente da Radical History Review que explora casos históricos de lugares e tempos sem polícia em todo o mundo. Entre outros projetos em andamento, estou finalizando um livro, Rio de Janeiro and the Politics of Nightfall (a ser lançado pela Oxford University Press), que conta a história da noite urbana com foco no Rio de Janeiro oitocentista. A BRASA tem desempenhado um papel importante na minha vida profissional e intelectual há mais de duas décadas. Como membro do Comitê Executivo da BRASA, eu apoiarei o trabalho da Associação em trazer especialistas no estudo do Brasil em todo o mundo para dialogar entre si, promovendo o campo e expandindo seu alcance e defendendo-nos como um coletivo. Também gostaria de compartilhar o trabalho de programação pública e estaria particularmente interessado em expandir o trabalho da Associação no apoio a acadêmicos e intelectuais públicos em risco no Brasil e em outros lugares, fortalecendo a rede da BRASA além do eixo EUA-Brasil e promovendo a partilha de ideias e recursos.

Isis Barra Costa

Isis Barra Costa obteve seu doutorado em literatura comparada na New York University, onde também recebeu o título de  mestra em literatura inglesa. É Professora Assistente de Estudos Literários e Culturais Brasileiros Contemporâneos na Ohio State University. Anteriormente, lecionou na Arizona State University, onde dirigiu o Brazilian Studies Certificate Program. Isis Barra Costa gosta muito de empreendimentos colaborativos e é co-autora de antologias na Argentina com Eduardo Muslip (Brasil: ficciones de argentinos and Passo da Guanxuma: contactos culturales entre Brasil y Argentina), nos EUA, com Emanuelle Oliveira-Monte (sobre a diáspora afro-brasileira), bem como em Portugal com Denis Renó (sobre ecologia na media e criação de conhecimento digital). Participa e organiza coletivamente simpósios acadêmicos e intervenções artísticas em ambientes tradicionais e digitais (como o Museu Afro Digital do Rio de Janeiro, onde serve como membro do Comitê Editorial). Vem participando de congressos da BRASA desde 2006 e é grata pelas interações frutíferas desses encontros. Suas apresentações na BRASA costumam focar em sua principal área de pesquisa: oralidade afro-brasileira, cosmologia e performance. Desde 2014, após o protesto de 2013 no Brasil, vem apresentando e organizando painéis que abordam diretamente a atual situação política no Brasil.

Benjamin Cowan

Ben Cowan é professor associado no departamento de história da UCSD. Grande parte do seu trabalho se concentra no radicalismo de direita, moralidade, sexualidade e imperialismo do século XX e na Guerra Fria, com uma especialização mais particular na história cultural, religiosa e de gênero da era pós-1964. Escreveu o livro Securing Sex: Morality and Repression in the Making of Cold War Brazil, publicado pela University of North Carolina Press em 2016. A monografia ganhou prêmios de livros da Associação de Estudos Latino-Americanos  e da Southeastern Conference on Latin American Studies. Seu trabalho também pode ser encontrado nas revistas acadêmicas American Quarterly, The Journal of the History of Sexuality, The Hispanic American Historical Review, Radical History Review, Latin American Research Review, entre outros. Trabalha como membro coletivo do Instituto Tepoztlán e como membro do conselho editorial da Hispanic American Historical Review, Revista Nordestina da História do Brasil e Fronteiras: Revista Catarinense de História. Seu segundo livro, Moral Majorities Across the Hemisphere: Brazil, the United States, and the Creation of the Religious Right, publicado pela University of North Carolina Press em 2021, ganhou o Prêmio Roberto Reis.

Reighan Gillam

Reighan Gillam é professora assistente no Department of Anthropology da University of Southern California. Atualmente, está escrevendo o manuscrito, “Visualizing Black Lives: Afro-Brazilian Media in São Paulo”, que examina os significados que os produtores de mídia afro-brasileiros atribuem às identidades negras por meio de suas próprias representações. Publicou artigos sobre representações da negritude nas mídias produzidas por afro-brasileiros nas revistas acadêmicas Communication, Culture, and Critique and Feminist Media Studies. É membro da BRASA desde 2006, quando participou do Congresso da Vanderbilt University. Mais recentemente, participou dos congressos da BRASA na Brown University e Kings College London. Através do ensino e pesquisa, trabalha para centralizar produções e representações culturais de pessoas de ascendência africana no Brasil.

Ana Paulina Lee

Ana Paulina Lee é professora assistente de Culturas Latino-Americanas e Ibéricas na Universidade de Columbia. Os interesses de pesquisa e ensino de Lee concentram-se nas interseções entre estudos literários, economia política e direito. Ela adota uma abordagem de estudos culturais para abordar raça, gênero, nação e cidadania. Sua pesquisa se concentra nas conexões do Brasil e da Ásia. Lee recebeu um PhD em Literatura Comparada pela University of Southern California e foi um Mellon Postdoctoral Fellow no Stone Center for Latin American Studies da Tulane University em Nova Orleans, Louisiana.

Ynaê Lopes dos Santos

Ynaê Lopes dos Santos é professora de História da América da Universidade Federal Fluminense. É bacharel, mestre, e doutora em História pela Universidade de São Paulo. Suas áreas de pesquisa tratam da História da Escravidão nas Américas, bem como o Estudo das relações étnico-raciais no continente americano e também do ensino de História da África e da questão negra no Brasil. Ynaê é autora dos livros Além da Senzala. Arranjos escravos de moradia no Rio de Janeiro (1808-1850) publicado pela Hucitec em 2010 (resultado da pesquisa de mestrado) e também autora do livro  História da África e do Brasil Afrodescendente publicado pela Editora Pallas em 2017 e destinado ao público escolar. Atualmente desenvolve pesquisa sobre biografias de personalidades negras da história brasileira, bem como o estudo sobre intelectuais negros no Pós Abolição em perspectiva comparada e conectada no Brasil, Estados Unidos e Cuba. Ynaê também atua como historiadora pública no ensino e divulgação das histórias étnico-raciais.

Okezi Otovo

Dr. Okezi T. Otovo, Professora Associado de História e Estudos da Diáspora Africana e Africana na Florida International University em Miami. Meus interesses de pesquisa se concentram na história social brasileira moderna e na história social da medicina, especificamente os povos afrodescendentes e as políticas de gênero e cidadania no século XX. Meu livro Progressive Mothers, Better Babies: Race, Public Health, and the State in Brazil, 1850-1945 (University of Texas Press, 2016) analisa a ascensão do movimento maternalista no Brasil como reação aos discursos internacionais sobre saúde e progresso como bem como as preocupações locais sobre a desconstrução da escravidão. Ele conecta a história da mudança de idéias culturais, intelectuais e médicas sobre mães e filhos às experiências reais de famílias pobres de cor em instituições recém-formadas dedicadas à saúde pública e bem-estar social. Dentro da profissão, atuei como Presidente da trilha Saúde e Sociedade da Associação de Estudos Latino-Americanos e Presidente da Seção do Comitê de Estudos Brasileiros da Conferência sobre História da América Latina. De Miami, lidero vários projetos importantes de pesquisa e advocacia comunitária sobre saúde materna negra na Flórida, incluindo “The Black Mothers Care Plan: Reducing Racial Bias and Supporting Maternal and Infant Health”, “From Moments to Movements: Story-Telling as Epistemologia na Saúde Materna Negra” e “Perspectivas sobre Maternidade e Saúde Negra”. Como alguém que mudou cada vez mais para o trabalho focado nos EUA nos últimos anos, estou ansioso para pensar em maneiras criativas pelas quais a BRASA pode incentivar a pesquisa e o engajamento transnacional. Do meu ponto de vista particular, espero contribuir para conversas muito necessárias sobre como a experiência e a inspiração das humanidades podem ser colocadas no serviço público.

Flavia Rios

Flavia Rios (Ph.D, USP, 2014) é professora de Sociologia na Universidade Federal Fluminense (UFF), Brasil. Foi Aluna Visitante e Colaborador de Pesquisa (VSRC) no Departamento de Sociologia da Universidade de Princeton (2013). O professor Rios é pesquisadora do Afro/CEBRAP. Atualmente, coordena o projeto Gestão da Igualdade Racial na cidade de Niterói. Flavia é membro da Latin American Studies Association (LASA), da The Brazilian Studies Association (BRASA), da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS) e da Associação Brasileira de Sociologia (SBS). Seus principais interesses são Movimentos Sociais, Desigualdades de gênero e raça, Democracia e representação política, Estado e Formação Racial, Teorias da Intersecção e Feminismo Negro, Antirracismo, Brasil e América Latina. Escreveu e co-organizou três livros: Lélia Gonzalez (Summus, 2010); Negros nas cidades brasileiras (Intermeios, 2018) e Por um feminismo afro-latino-americano (ZAHAR, 2020). A BRASA é uma associação fundamental para a formação de redes científicas e encontros acadêmicos entre pesquisadores brasileiros e especialistas no Brasil. O BRASA é um espaço de troca de conhecimentos, metodologias e experiências de pesquisa. A Associação de Estudos Brasileiros pode tornar cada vez mais um ambiente de estímulo intelectual e parcerias entre pesquisadores interessados ​​nas questões brasileiras, especialmente nas temáticas de gênero, raça e desigualdades de classe

Aldair Rodrigues

Sou de Minas Gerais e moro em São Paulo, Brasil. Eu tenho um Ph.D. em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e desde 2016 sou professor assistente do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Também sou diretor do Arquivo Edgard Leuenroth. Nos Estados Unidos fiz pós-doutorado em Estudos Latino-Americanos na Yale University (2014-2015), onde coordenei o Brazil Lecture Series com o apoio do Yale Brazil Club. Conseguimos fomentar uma comunidade interdisciplinar de diferentes nacionalidades e origens para socializar e discutir múltiplos aspectos da sociedade brasileira. Em 2019 tive a oportunidade de ser bolsista visitante no programa de Estudos Africanos da Northwestern University (2019) para desenvolver meu projeto atual sobre o Brasil e a diáspora africana e interagir com uma comunidade vibrante de acadêmicos de diferentes partes do mundo. Foi também uma ótima oportunidade para conhecer estudiosos do Centro-Oeste. Com base nesses anos de experiência, aqui estão meus objetivos para a BRASA: 1) Promover a visibilidade de estudos que representem a diversidade social e étnica de seus afiliados. 2) Manter a rede BRASA ativa e vibrante no ambiente digital durante todo o ano para fortalecer sua relevância além do evento anual. 3) Ampliar o número de sócios através da divulgação em áreas ainda pouco representadas na associação.

Fabio de Sá e Silva

Fábio de Sá e Silva é Professor Assistente de Estudos Internacionais e Professor Wick Cary de Estudos Brasileiros na University of Oklahoma. Sua pesquisa  concentra-se na organização social e no impacto político de profissionais e instituições jurídicas no Brasil e comparativamente. Tem formação multidisciplinar em direito, ciências sociais e políticas públicas, bem como uma experiência profissional diversificada que combina trabalho acadêmico e análise de políticas. Ele possui um B.A. em estudos jurídicos pela Universidade de São Paulo, onde recebeu uma bolsa CAPES para estudos em direito e sociedade. Ele também obteve um Mestrado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília e um Ph.D. em Direito, Política e Sociedade na Northeastern University como bolsista da CAPES-Fulbright. Ele fundou e co-dirige o Centro de Estudos Brasil da OU. Como tal, ele se envolveu profundamente na criação de uma infraestrutura para estudos brasileiros na OU em colaboração com instituições brasileiras.

Victoria Saramago

Victoria Saramago é professora assistente de Estudos Hispânicos e Luso-Brasileiros na University of Chicago. É doutora em Culturas Ibéricas e Latino-Americanas pela Stanford University. Também é mestra em literaturas luso-brasileiras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Seu livro, Fictional Environments: Mimesis, Deforestation, and Development in Latin America, lançado pela Northwestern University Press, ganhou o Prêmio Roberto Reis em 2021. Fictional Environments investiga a crescente brecha entre ambientes preservados ficcionalmente em romances e as mudanças que esses mesmos ambientes enfrentam na realidade referencial. Ele mostra como os romances inspiraram o desenvolvimento de iniciativas conservacionistas, como eles ofereceram contrapontos e diálogos com projetos de modernização e como os aspectos ambientais compuseram as agendas dos romancistas como ativistas, políticos e intelectuais públicos. É autora de O duplo do pai: o filho e a ficção de Cristovão Tezza (São Paulo: É Realizações, 2013). Ela também publicou artigos em diversos tópicos, incluindo usos e significados transatlânticos do termo “sertão”. Seus interesses de pesquisa incluem literaturas e culturas latino-americanas, com foco no Brasil, ecocriticismo, estudos da ficção e da fictionalidade e escritos autobiográficos.

Rebecca Tarlau

Sou Professora Associada de Educação e Relações de Trabalho e Emprego na Universidade Estadual da Pensilvânia. Meu primeiro contato com o Brasil foi na graduação, quando tive a oportunidade de trabalhar com uma organização feminista em Recife usando a educação popular freireana em seus esforços de organização comunitária. Fiz pós-graduação para aprender mais sobre como os movimentos sociais incorporaram a educação em suas lutas por justiça social. Meu livro Occupying Schools, Occupying Land: How the Landless Workers Movement Transformed Brazilian Education (Oxford University Press 2019) ganhou cinco prêmios de livros, incluindo o LASA Brazil Section Best Book in the Social Sciences e o BRASA Robert Reis Book Award. Com base em 20 meses de pesquisa etnográfica, o livro explora como ativistas do MST vincularam a reforma educacional à sua visão de reforma agrária. Também fiz pesquisas sobre o papel das organizações filantrópicas na formação da educação brasileira e a dinâmica interna dos sindicatos de professores brasileiros. Publiquei minha pesquisa em vários periódicos de educação e sociologia política, incluindo o Journal of Education Policy, Currículo sem Fronteira, Teachers College Record, Comparative Education Review, Educação e Sociedade, Mobilization, Journal of Peasant Studies, Educational Theory e o Revista de Estudos do Trabalho. Estou animada com a oportunidade de fazer parte do Comitê Executivo da BRASA e me envolver mais com a sociedade. Promoverei a participação nas conferências anuais de estudantes e professores de ciências humanas e sociais. Eu também quero ver a BRASA destacar a produção de conhecimento de ativistas brasileiros, facilitando apresentações comunitárias sobre temas sociais, culturais e políticos relevantes. Por fim, acredito que a BRASA deve ter um papel de vinculação da teoria à prática, tomando posições, quando for o caso, sobre questões políticas brasileiras relevantes e apoiadas por pesquisas acadêmicas.

Carolina Helena Timóteo de Oliveira

Carolina Helena Timóteo de Oliveira concluiu sua graduação em inglês na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Enquanto trabalhava em sua graduação, Carolina desenvolveu pesquisas sobre novas alfabetizações e alfabetização crítica em livros didáticos de inglês. Ela atuou por sete anos como professora de português e inglês antes de concluir seu mestrado em estudos latino-americanos na University of North Carolina em Charlotte. Sua dissertação de mestrado se intitula “Afro-Brazilian Culture as a Means of Transformation: Spaces, Business and Political Participation in Belo Horizonte, Brazil” e investiga como o hip-hop brasileiro pode desafiar padrões sociais e construir novas realidades. Na UNC Charlotte, Carolina ministrou cursos de Português como Língua Estrangeira e de História e Cultura Afro-Brasileira para estudantes de graduação. Além disso, Carolina participou de pesquisas etnográficas sobre dinâmica social e racial em uma comunidade em processo de gentrificação em Charlotte, Carolina do Norte. Atualmente, Carolina está fazendo doutorado em estudos latino-americanos no Roger Thayer Stone Center for Latin American Studies na Tulane University e faz parte do Mellon Graduate Program in Community Engaged Scholarship. Carolina está desenvolvendo um projeto sobre identidades, recursos terapêuticos e estratégias de empoderamento com negros e LGBT+ em Belo Horizonte, Brasil. Além disso, conduz pesquisas com uma abordagem etnomusicológica sobre a relação entre o candomblé e a arte afro-brasileira, a dinâmica entre ritmos afro-diaspóricos, construções identitárias e noções de cidadania.

Rubia Valente

Sou professora assistente na Marxe School of Public and International Affairs do Baruch College (CUNY). Antes de ingressar na Baruch, fiz pós-doutorado na Universidade do Texas em Dallas, onde completei meu doutorado em Políticas Públicas e Economia Política, e professora visitante do Programa de Estudos Latinos da Universidade de Princeton. Nascido em São Paulo, Brasil, minha família imigrou para os Estados Unidos quando eu estava no ensino médio. Minha pesquisa busca produzir investigações científicas que meçam e avaliem políticas e práticas públicas, com foco na compreensão de questões sociais relacionadas ao desenvolvimento econômico, político e social. Em seu nível mais amplo, meu trabalho aplica métodos quantitativos avançados e teoria socioeconômica para investigar o impacto de políticas em grupos sub-representados e marginalizados, fornecendo suporte empírico para a formulação de políticas que abordem as desigualdades socioeconômicas devido à raça, classe e gênero nas áreas social, política, educacional, e instituições religiosas

Secretariado da BRASA

Claudia B. de Brito
Diretora Administrativa

Natural de Niterói, RJ, Claudia de Brito vive na área da Grande Nova Orleans desde 1993. Ela é Secretária Executiva do Departamento de Espanhol e Português da Tulane University, onde trabalha desde 2000. É formada em Computer Technology da Delgado Community College em 2000 e bacharel em Ciências da Computação pela Tulane University em 2006. Claudia de Brito é uma Intérprete Jurídica Certificada pelo Supremo Tribunal da Louisiana e uma Intérprete Médica Certificada de Português.

Christopher Dunn
Diretor Executivo

Christopher Dunn é Professor e Diretor do Departamento de Espanhol e Português da Tulane University. Ele recebeu seu Ph.D. em estudos luso-brasileiros da Brown University em 1996, no mesmo ano em que se uniu ao corpo docente da Tulane. Ele também faz parte do Africana Studies Program e é um membro central do Stone Center for Latin American Studies. Sua pesquisa se concentra em políticas culturais durante o período da ditadura, raça e nacionalidade, música popular e cultura negra no Brasil. É autor de Brutality Garden: Tropicália and the Emergence of a Brazilian Counterculture (2001) e Contracultura: Alternative Arts and Social Transformation in Authoritarian Brazil (2016), ambos publicados pela University of North Carolina Press. Contracultura foi co-vencedor do Prêmio BRASA Roberto Reis Book em 2018. É co-editor com Charles Perrone de Brazilian Popular Music and Globalization (Routledge, 2001) e co-editor com Idelber Avelar de Brazilian Popular Music and Citizenship (Duke UP , 2011). Atualmente, está escrevendo um livro intitulado “Stray Dog in the Milky Way: Tom Zé and Brazilian Popular Music”.